Estou hospedado na casa de Hadi, um membro do Couchsurfing (site de hospedagem) que passou a ser minha principal ferramenta para achar acomodação. Essa estratégia além da economia, me coloca em contato direto com o povo local. Ver as crianças se arrumando e chegando da escola, o dia a dia da dona de casa, o preparo das refeições… é muito legal acompanhar e de alguma forma participar da cultura local.
A Indonésia é formada por 17.508 ilhas, possui mais de 740 línguas e dialetos e mais de 300 grupos étnicos. É possível ver uma sinopse da cultura indonésia no Taman Mini Indonésia Indah, um parque nacional que é uma das principais atrações de Jakarta. O parque expõe aspectos da vida diária e da arquitetura das províncias provenientes das diferentes regiões do país. O parque é enorme, talvez um dia não seja suficiente para ver tudo. A ideia de apresentar a Indonésia em pequena escala foi concebida pelo ex-primeira dama indonésia, Siti Hartinah, mais conhecido como Tien Suharto em 13 de março de 1970, com o objetivo de cultivar o orgulho nacional dos indonésios.
Jakarta tem um trânsito infernal! Preferi o transporte público ao invés de pedalar para visitar a cidade. É muito parecido com São Paulo, com o curioso fato de que homens e mulheres viajam separados nos ônibus. As mulheres vão na frente e os homens vão atrás. Em uma das viagens que fiz os homens se espremiam do meio para trás enquanto as mulheres viajavam com um certo conforto do meio para frente.
Outro ponto muito visitado em Jakarta é o monumento nacional, conhecido como Monas (1975). Uma torre com 132 metros de altura construída para comemorar a luta pela independência do país. Do alto da torre é possível ter uma boa visão da cidade e no subsolo um museu conta a história da luta política da Indonésia.
Também tive tempo de visitar o maior mercado da cidade, o Pasar Induk (Mercado Mãe). Nunca havia visto tanta pimenta na vida. O cheiro forte impregna no nariz e em pouco tempo o olho começa arder e lacrimejar. Na verdade foi um dos lugares que mais gostei de visitar em Jakarta apesar da imundice. Tudo que é descartado é jogado no chão e a sujeira e o mal cheiro prevalece. O mercado funciona 24h e o frenesi não para. Ótimo lugar para fazer fotos, embora seja relativamente escuro.
No entanto, para quem gosta de fotografar pessoas e momentos, foi nas ruas que tive as melhores oportunidades. Veja algumas fotos que fiz de relance.
Respostas de 11
Animal, adorei as pimentas!!! Deu água na boca, se isto é possível com pimenta!!!!
Deu água foi nos olhos Vi… Parece cebola! Muito forte! Arde o nariz!…
Adooorooo ler seus textos! Dmais! Parabens pela experienci unica!
As fotos estao maravilhosas!!!
Bjs
Muito legal saber q vc está na garupa!
valeu!
Bj saudade
Vc podia criar um instagran , nao?
Joia a descrição! Como ficou seu seguro? Não tive mais notícias! Abrs
Oi sergião… nada de renovação e nada de nova aquisição… nenhuma seguradora aceitou meu pedido dizendo que já estou em viagem…
Vou ver um aqui na oceania… vamos ver…
Abrc
As fotos ficaram demais!
Parabéns!
Bjs
legal!
bj
Texto e fotos muito legais!!
Aurélio, além do Couchsurfing, você conhece o Warm Showers (https://pt.warmshowers.org/) e o The Hospitality Club (http://www.hospitalityclub.org/)? O Warm é para cicloviajantes e o Hospitality é como o Couchsurfing. Só tive experiências com o Couchsurfing, mas já ouvi bons comentários sobre os outros dois… E o que chamou minha atenção no Warm é o fato de ser só para cicloturistas.
Beijos!!!
Opa! Estou usando os dois!!! Couch e Warm… o the hospitality vou dar uma olhada…
Valeu pela dica!
bj