Aurélio Magalhães – Da China Para Casa by Bike

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Mauritânia é uma coisa de louco!!!

Cultura chocante, a mais estranha oferta sexual que já recebi na vida, cruzar território não reconhecido internacionalmente (terra de ninguém),  deserto e raríssimos pontos de apoio, calor, e uma derrota marcante que me deixou muito triste! São os mais de 3 anos de viagem cobrando seu preço!

Geograficamente localizado no norte da África entre dois países conhecidos pelos brasileiros, Marrocos ao norte e Senegal ao sul, muito pouco se sabe sobre a Mauritânia. O Saara cobre 75% do país e sua economia provém principalmente do minério de ferro (50% das exportações), petróleo, ouro, prata e bronze. A maioria da população vive na pobreza e o fato curioso é que o país aboliu a escravatura apenas em 1981.

Sempre falo aqui sobre culturas diferentes das nossas e coisa e tal… mas a  República Islâmica da Mauritânia (Nome oficial do país) surpreendeu! Ao mesmo tempo em que as mulheres são chefes de família e responsáveis pela casa e crianças, elas são impedidas de ir a escola e trabalhar. Quanto a isso, se entendermos que estamos em um país muçulmano sunita, podemos até considerar “normal”, não é verdade? Todos nós sabemos sobre as diferenças dos direitos entre os sexos em um país regido pelas leis do Islã.

Mas se liga no que acontece por aqui!

Diferente do padrão mundial, na Mauritânia as mulheres magras não tem vez! Isso mesmo! Segundo a tradição Leblouh, são as gordinhas que fazem sucesso por aqui! E a coisa é levada a sério meu chapa! As famílias mandam suas filhas para um Acampamento de Engorda. Um tipo de campo de concentração , onde as crianças entre 5 a 9 anos são forçadas a ingerir até 16.000 kcal por dia! Aos 12 anos já pesam mais de 80 kg. Se vomitarem, ou não seguirem as regras, sofrem castigos e torturas. A obsessão pelos “pneuzinhos”  e estrias é tão grande, que chegam a drogar as crianças para comer mais e mais. Algumas meninas são abandonadas pelas famílias caso não consigam engordar.

De acordo com instituições que defendem os direitos das mulheres, o Leblouh vem perdendo força nas classes média e alta do país,  mas ainda é muito praticado nas classes mais baixas e na zona rural. Segundo a tradição, quanto maior a mulher, mais espaço ela ocupa no coração do marido, não dando espaço para concorrentes. A cultura diz que ser gorda, traz felicidade e estimula o casamento precoce. Assustador, não é mesmo!!! Mas não termina por aqui. Mais abaixo vou relatar um fato curioso que aconteceu comigo.

Posso dizer que minha chegada ao país também foi um pouco sinistra. Entre as fronteiras de Marrocos e Mauritânia existe uma faixa de terra  de 6 km, não reconhecida internacionalmente, ocupada pelas Nações Unidas. Uma terra de ninguém, podemos dizer assim! Sem estrada e muito militarizada.

Estrada entre as fronteiras entre Marrocos e Mauritânia. Território não reconhecido internacionalmente ocupado pela Nações Unidas..
Estrada entres as fronteiras de Marrocos e Mauritânia sendo guardada por bases militares e viaturas da ONU. Território não reconhecido internacionalmente ocupado pela Nações Unidas.

Depois de atravessar o território não reconhecido, chegamos, Jordi e eu, na Mauritânia. Eu já estava com o visto em meu passaporte, mas Jordi teve que enfrentar a burocracia e “morrer” com uma grana a mais para receber o carimbo.

Posto de fronteira da Mauritânia.

Conforme o esperado, nossa dificuldade aumentou no Saara do lado da Mauritânia. O sol, cada dia mais forte, exigiu mais cuidado e os pontos de apoio ficaram ainda mais escassos, nos obrigando a carregar mais água e comida. Para se ter uma ideia, o país é coberto por apenas 4 estradas asfaltadas. Sabendo disso, aproveitamos o vento a favor e paramos, já na boca da noite, em Boulenouar, cerca de 45 km da fronteira. Como já estávamos há alguns dias tomando banho com lenços umedecidos, que nunca conseguem vencer o poeirão do deserto com satisfação, decidimos alugar um quarto no único hotel do vilarejo. E que besteira que fizemos!!! Para começar, o hotel parecia uma prisão e a gororoba que jantamos estava mais para ração do que refeição. Além de pagar caro em relação ao Marrocos, fomos devorados por pulgas, carrapatos e piolhos. Que tristeza meu amigo! Decidimos que a partir de então, passaríamos as noites acampando. A lua cheia e a temperatura agradável durante a noite ofereciam as condições ideais.

Nome das duas mais importantes cidades da Mauritânia.
Nunca pare nesse hotel. Boulenouar. Mauritânia.
Recepção do hotel em Boulenouar. Mauritânia.
Jordi e eu esperando a nossa “ração” no hotel El Heze. Boulenouar. Mauritânia.

Em algumas pequenas vilas, a precariedade é tão grande que não existe eletricidade e a água é armazenada e barris de plástico. Não existe água mineral para comprar. Durante todo o trajeto é comum encontrar carcaças de carros abandonados, fato que nos remete ao terrorismo. Alguns estão tão contorcidos, com as fuselagens queimadas que parecem terem sidos bombardeados. Vale lembrar que em 2008, a maior prova de Rali do mundo, o Paris-Dakar, sofreu um ataque terrorista por fanáticos religiosos na Mauritânia, obrigando os organizadores mudarem o Rali de lugar.

As paisagens do Saara no lado da Mauritânia continuam muito parecidas com o Saara marroquino. Reparei apenas um pouco mais de verde, com algumas árvores, arbustos e moitas.

Cidade fantasma. Mauritânia.
Mauritânia.
Mauritânia
Mauritânia.

Quando aparece uma oportunidade, nos protegemos do sol nos pequenos armazéns de beira da estrada onde aproveitamos para cozinhar algo simples, já que ou não existe restaurantes ou a higiene do lugar não convence.  Mas como já disse, são raros. Teve dia que não achamos nada e nos escondemos debaixo de uma carroceria de caminhão abandonada. Os mosquitos azucrinam nossas vidas durante o dia, mas somem durante a noite e com isso, associado ao clima mais ameno, caprichamos mais no rango.

Cozinhando em um armazém de beira de estrada. Mauritânia.

Depois do árabe, o francês é a língua mais falada, seguido pelo espanhol. Com sorte, é possível achar alguém que fala inglês. A população é bastante miscigenada entre mouros e negros. Sempre são muito simpáticos. Em alguns lugares, onde a pobreza e a falta de cultura prevalessem, tivemos dificuldades de comunicação e aborrecidos por pedintes. O lixo ao relento e o fedor também incomodam bastante!

Jovens curiosos vestidos tipicamente com o Drâa, nos abordando amigavelmente na estrada. Mauritânia

Entre a fronteira e a capital Nouakchott, são 400 km e a única cidade propriamente dita é Chami. A cidade impressiona pela pobreza, sujeira e desorganização. Muita gente na rua, que foram atraídos pela febre do ouro. Quando chegamos a cidade, eu não me sentia bem. Um torcicolo me deixou travado e com fortes dores no ombro e por isso não consegui fazer muitas fotos. Devido a dor, buscamos um hotel, mas o único da cidade estava lotado. Seguimos viagem e paramos para acampar debaixo de um luar maravilhoso.Com a claridade da lua, praticamente não precisamos das lanternas para cozinhar. Mas a dor não me deixava curtir o momento como gostaria. Nem mesmo uma cáfila de camelos que pastava perto de nós me animou. Fui para a cama, ou melhor, para barraca mais cedo que gostaria.

Chami. Mauritânia.
Garimpeiros tomando chá em Chami. Mauritânia.
A lua surgindo com tudo! Mauritânia.

Praticamente não dormi durante a noite. Desmontei acampamento com dores e pedalamos 8 km até um posto de combustível. Ali comemos, descansamos até o sol baixar novamente, compramos água e comida. Quando voltamos a pedalar já não conseguia ficar com a mão esquerda no guidão da bike. Fiz de tudo e a única posição que não me fazia ver estrelas era elevar o braço acima da cabeça. E assim fui, com vento ajudando por mais 20 km. Em uma barreira policial decidi pedir ajuda.

Enquanto Jordi ficou no check point, gentilmente, o comandante escalou um soldado para voltar comigo até Chami, para me levar a um pequeno hospital, que ficou sem energia durante todo o tempo que fiquei lá. O médico que me atendeu teve sensibilidade e mesmo sem falar inglês, conseguiu entender as minhas necessidades. Enquanto o soldado segurava a lanterna, o doutor me injetou um relaxante muscular e anti-inflamatório. Me deu uma caixa de remédio e me desejou boa sorte.

Aí aconteceu mais um momento inusitado da viagem.

Aproveitando a folga, o soldado me convidou para passar em sua casa. Era uma oportunidade para ele visitar a família. A cidade inteira sem energia. Só a rua principal, ou melhor, a estrada, com luminárias abastecidas com painéis solares, ao longe, e a lua é claro, traziam um pouco de luminosidade. Muita gente sentada em frente as casas e crianças correndo e brincando. Em 5 minutos de caminhada chegamos. Como não conseguíamos nos comunicar através de palavras, muita coisa se perdia na mímica, exigindo muito do meu senso de interpretação. Meio sem paciência devido a dor e cansado, fui “levando” o soldado da maneira que deu. Cumprimentei seus familiares homens, que estavam em frente a casa, sentados em uma esteira. A penumbra não permitindo a completa identificação dos rostos.

_ Salamaleico (Salaam Aleikum em árabe)! Soltei a saudação mais comum do mundo árabe com meu sotaque português.

_ Alaikum As-Salaam! Os 5 homens responderam simultaneamente, fazendo sinal para me sentar.

Sentei! Ou melhor, tentei, mas estava impaciente e com dor. Minha cabeça só pensava em descansar e eu já duvidava da minha recuperação para seguir pedalando no outro dia pela manhã. Ainda estava a 200 km da capital.

Me levantei e tentei me distrair com a lua, laranja naquele momento. Enorme! Linda!

Andando para lá e para cá, minha curiosidade me levou até a porta da casa, onde 3 mulheres conversavam em vós alta. A única luz vinha de uma lanterna de pilhas postada bem no meio do único cômodo da casa. Uma delas com uma criança no colo. As outras, se maquilando com um pó branco que as deixavam com uma aparência assustadora. A luz não era forte suficiente para revelar suas feições, que associadas ao rosto branco, parecia um filme de terror!  Nossa! Fantasmas, pensei!

Quando a última mulher terminou a auto maquilagem, senti um movimento diferente entre todos. O soldado me chamou até a porta, e com o dedo indicador, apontou para uma e depois para outra mulher, excluindo a que estava com o bebe. Estranhei, e demorei alguns segundos para entender que ele estava perguntando qual delas eu preferia. Bicho, fiquei sem graça que soltei uma gargalhada. As duas sentadas no chão com os olhos fixos em mim. Aqueles rostos brancos fantasmagóricos me deixavam pilhérico! Onde eles querem chegar? Tentei dar uma de “João sem braço”(expressão usada lá nas bandas de onde venho, que significa: dar uma de desentendido), e sair. Mas o soldado ao mesmo tempo que me segurou com firmeza o braço, fez sinal para uma delas se levantar e se aproximar. Me segurando com uma mão, e com a outra segurando o braço da mulher, ele nos aproximou. Com a cabeça, fez um movimento perguntando o que achei, soltando um: _ Small sister.

Não consegui sacar a idade da moça, que tinha um rosto bonito até, contrastando com os dentes desalinhados quando sorriu. Perfume barato exagerado! Roliça! Ela usava um bonito mulafa, traje típico das mulheres da Mauritânia.

Tentei me desvencilhar  das garras do soldado. Mas ele foi irredutível! Notei a expressão do seu rosto e fiquei um tanto quanto apavorado! O rosto amigável até então, exibia traços sérios, lembrando um soldado em formação. Naquele instante, percebi que o melhor a fazer era dar um sorriso e brincar. Nem me lembro o que falei…

Ao mesmo tempo que soltou o braço de uma,  fez um sinal para a outra moça se aproximar. Percebi a dificuldade que a mulher teve ao se levantar do chão com toda a banha que carregava. O mesmo perfume exagerado! _ Big sister, disse o soldado! Essa não era feia, era lazarenta de feia! Enorme! Essa deu medo! kkkk

De uma maneira mais incisiva e ao mesmo tempo fazendo parecer uma brincadeira, me livrei do soldado, dei um sorriso, e fazendo gestos com a mão imitando umas pedaladas disparei: Você quer pedalar comigo até o Brasil? kkkkk

Ao mesmo tempo em que estava achando engraçado,  sentia que as coisas estavam rolando com seriedade para eles. Não senti medo, mas fiquei inseguro e não entendi direito o que estava acontecendo. Será que o soldado estava tentando arrumar um casamento para as irmãs? Será que estavam apenas fazendo uma brincadeira entre família querendo saber minha opinião sobre qual era a mais bonita?

Fui me afastando da porta e o soldado tentando me segurar. Quando parei, com uma postura mais austera, pude ler os sinais que ele fazia com as mãos. O indicador de uma das mãos entrando no buraco que fazia com a outra, deixando claro que era sobre sexo o negócio.

Inacreditável! O soldado estava oferecendo as suas irmãs. E o pior, com o consentimento dos familiares e das próprias meninas. Ele ficou inconformado com a minha negativa. Batia a mão direita no peito suavemente, sobre o coração, como se estivesse dizendo: Vai lá cara, é de coração! Pode comer! Sinceramente não consegui interpretar sua intensão. O gesto que fazia parecia se tratar de uma cortesia, mas eu sentia que no fundo eles queriam dinheiro. Será que aqui rola o se comer tem que casar? Será que isso também faz parte da tradição Leblouh?

Joguei a culpa da minha negativa em minha dor e consegui fazer com que ele me levasse de volta ao acampamento. Jordi me ajudou a montar a barraca. As dores só aumentando! Quase não consegui dormir com meus pensamentos oscilando entre a experiência que acabara de viver e o quanto tudo aquilo me chocou, e a preocupação com as dores e ter que sair dali pedalando.

Pela manhã, tive a impressão que a dor não retrocedeu uma vírgula e uma angustia ainda maior, tomou conta de mim. Enquanto desmontava acampamento fui tentando me convencer que o melhor a fazer seria não pedalar. Aliás, com aquelas dores, não seria possível. Nenhum ponto de apoio, vento contra, forte calor, bicicleta ainda mais pesada com o estoque de água e comida e muitas outra coisas mais…

Chamei Jordi e lhe informei que não conseguiria chegar pedalando em Nouakchott. Foi difícil ver meu amigo se aprontando para partir sozinho! Fiquei com um nó na garganta. Ele partiu depois de um abraço e da promessa de um reencontro breve. Chorei ao ver meu amigo partir…

Os soldados pararam uma caminhonete. E os 200 km que fiz de carro foram os mais difíceis desde que iniciei a empreitada no Saara. Um sentimento de derrota! Fracasso! Angústia! Foram 3 horas e meia onde meu foco passou a ser o problema, e não a solução! A dor me impedindo de buscar uma saída!

Demorei um tempo para me organizar e me energizar novamente. Era preciso mudar minha atitude. A primeira coisa que fiz foi buscar uma explicação sobre isso. E estava fácil! O assunto está diretamente ligado a minha profissão. Tempos atrás, tive que mudar os ajustes da bike para amenizar uma lesão no pé. Desci o banco e a biomecânica do pedal mudo. Inclinação do corpo, ponto de pressão, alavancas e etc… Certamente, isso sobrecarregou outras áreas, que associado a um torcicolo, causou uma forte contratura que comprometeu a musculatura do trapézio, deltoide, manguito rotador, supraespinhal,  subescapular entre outros. A contratura foi tão forte que sobrecarregou a origem de alguns músculos e certamente exigiram mais dos tendões. Sei bem as consequências de fazer exercícios de maneira inadequada. E na verdade estava tentando administrar os problemas para seguir em frente. Mas chega uma hora que não dá mais! Nesses mais de 3 anos, sinto que, enquanto consigo manter a massa muscular dos músculos da perna, venho definhando na parte superior, principalmente braços e ombros. Estou certamente mais fraco nessas áreas e a bomba estourou.

Estou em fase de tratamento agora. Repouso forçado! Na capital Nouakchott, fui a um ortopedista, tomei mais uma injeção de anti-inflamatório, acionei minha irmã e cunhado que são fisioterapeutas e associado a um repouso, estou me recuperando.

Já me sinto melhor, embora ainda sinto dores neste momento e tento me livrar da sensação de fracasso. O que me consola é um velho ditado chinês que diz:

“Para se dar um grande salto á frente, é necessário dar uns passos para trás”

 


 

A viagem ao redor do globo continua. Suba na garupa e venha comigo nesta aventura!

DA CHINA PARA CASA BY BIKE, compartilhando a viagem enquanto ela acontece! Toda quinta-feira um novo episódio com dicas, curiosidades e o dia a dia de uma VOLTA AO MUNDO DE BICICLETA.

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Respostas de 25

  1. querido o ditado do chines é verdadeiro !fracasso seria se vc tivese que abandonar seu projeto mas, nao vc esta lutando mesmo sentindo dores TATO procure alcool e amarre no pescoço com um pano – uma camiseta bem exarcada vai melhorar = FIlho e sua perna melhorou ? tb chorei com saudade de vc bjs ===se cuida ===

  2. Grande aventura que você está vivendo Aurélio ! Parabéns!
    Que toda esta experiência lhe traga
    Contentamento, satisfação, bem estar e paz de espírito!
    Está passagem que descreveu foi muito interessante e humana. Me senti, aqui da minha poltrona, graças a Deus !😅, acompanhando as suas “venturas e desventuras”! Pude sentir as dificuldades e a importância dos “pequenos grandes prazeres”, vitais para a saúde física e mental!
    Melhoras e mais uma vez parabéns pela coragem !
    Um abraço,
    Rodrigo

  3. Nossa vida tem altos e baixos, a diferença, a grande sabedoria, está em primeiro aceitar que este fato veio para te mostrar algo que tem que mudar, e você conseguiu identificar. Em segundo, ao inves de ficar focado no “fracasso”, lembrar de todas as conquistas e que ninguém é invencível, você conseguiu superar situações mais que muitos e isto é admirável. Sei que neste tipo de projeto a meta é seguir em frente aja o que houver, mas se o corpo pede socorro, e é ele que te segura, te aguenta, ouça ele. Dá um tempo pra ele, sem frustração e sim aceitação. Tamo junto. Bjs

  4. Querido Aurélio. Fracasso??? vc está de brincadeira né? Vc é feito de carne e osso professor. É apenas um momento de desequilíbrio biomecânico. Dentre alguns dias vc estará ZERADO. Deus está ao seu lado e te segurou um pouquinho… só isso meu velho. Vc é mais forte que vc pensa. Siga seu objetivo, foco e divirta-se… bj irmão.

  5. Força, querido Aurélio. Logo, isso tudo vai passar, se Deus quiser! Felicidade e sucesso sempre, na sua empreitada. Abraços nossos

  6. Como você mesmo concluiu, a sabedoria está em reconhecer, nas situações, as lições. Esperamos que logo esteja bem e volte para a estrada! Nosso forte abraço, Rafa e Olinto.

  7. Estou aqui terminando de ler o Noruega by Bike, vou dar uma espiada na NET e te encontro na Mauritânia! Cara, vc é doido! Mas sofre de uma doidice de que todos nós gostaríamos de sofrer…Como escritor vc evoluiu muito dá Noruega pra cá…O relato dá história das irmãs foi bem impactante! Vc foi o doido mais lúcido que eu já vi nessa! Graças a Deus! Kkk espero que já esteja melhor, tenha paciência porque o corpo tem o seu tempo.Disso conheço bem pois sou dá área dá saúde. Um abraço, amigo doido!

      1. Rapaz, por incrível que pareça, só hoje, 3 anos depois, retomando meu blog, foi que deparei com sua resposta! Que legal esse canal que temos…agora na quarentena sobra mais tempo pra retomarmos os velhos hábitos. Vou voltar a te seguir, amigo doido! Um grande abraço!

  8. Triste ler o comentário de ordem pública de uma expedição de viagem. Onde se supõem que os viajantes deveriam pesquisar e se informarem antes de dar opinião errada e falsa a respeito do que desconhecem. No Islã que segue o Corão NÃO EXISTE diferença de direitos de gênero. No Islã na lei do Corão homem e mulher tem direitos iguais. O que ocorre em alguns países em que a mulher é subjugada em detrimento do homem e com direitos restritos é uma questao de traço CULTURAL e não religiosa como foi posto aqui. Na grande maioria de países que diferem da cultura Ocidental com relação ao direito da mulher vem de países africanos com uma Cultura milenar própria que deve ser respeitada. NUNCA ISSO VEIO DO ISLÃ. Para que você saiba redator na França país europeu dito civilizado a mulher sofre desigualdade de mercado de trabalho ela ganha, em salário, menos que o homem. Na Arábia Saudita as mulheres ganham o mesmo que o homem e gozam de direitos maiores. Porque é assim, que a lei de DEUS determina. Por isso seu comentário trata-se de uma difamação e ofensa contra o Islã.
    “…em um país muçulmano sunita, podemos até considerar “normal”, não é verdade? Todos nós sabemos sobre as diferenças dos direitos entre os sexos em um país regido pelas leis do Islã.” FALSO.

    1. Ola Fernanda. Obrigado pela visita e pelo comentário. Ele é de muita relevância. Minha experiência de viagem não permite desassociar a religião e sua cultura. As duas são intrinsicamente ligadas na maioria dos países que conheci. E o machismo infelizmente impera em quase todas. E não é diferente por aqui. Desculpe se te ofendi. Não quero atacar nenhuma religião. Mas a própria luta pela igualdade evidência a diferença. Um abraço!

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