TEMPORADA INDONÉSIA –
EPISÓDIO #4 –
Bali esta localizada na extremidade leste do arquipélago das Pequenas Ilhas da Sonda, entre as ilhas de Java e Lombok (a leste). Com uma população de aproximadamente 4 milhões de habitantes, mais de 700 habukm2 a ilha é densamente povoada com destaque para a maior população hindu da indonésia com 83% de fiéis, seguido por muçulmanos 13, cristões 2,5 e budista apenas 0,5%.
Exótica, selvagem, mística e religiosa, A ilha de Bali é um dos destinos mais procurados do mundo não apenas por suas belezas naturais, como praias, florestas, montanhas e cachoeiras… a ilha é conhecida também pelas suas riquezas culturais, como a dança, a escultura, a pintura, a música e também a arquitetura… sem falar na gastronomia, é claro! O ponto fraco para quem quer relaxar e revigorar as energias, é o forte calor e a quantidade de assédio dos locais tentando vender algo, Embora seus moradores estão sempre sorrindo e demonstrando simpatia, sempre existe por trás uma intenção de vender ou oferecer um serviço por de trás. É a lei natural… turistas endinheirados e locais disputando uma parte do bolo. A melhor maneira de fugir de tudo isso é desfrutar de um revigorante banho de cachoeira ou mar, ou acompanhar um maravilhoso espetáculo de cores durante o por do sol. Se você é zen, relaxar em um templo hindu ou budista também pode ser uma opção legal !
A capital e a maior cidade da ilha é Denpasar, situada na costa sul. Foi lá que fiz minha base e consegui uma caixa para empacotar a bicicleta para seguir a viagem para a Austrália.
A ilha é grande e não oferece transporte público. Uma boa parte dos turistas contratam motoristas particulares que podem ser encontrados facilmente em qualquer esquina. Outra maneira de se locomover pela cidade é alugando uma motinha tipo scooter por 5 dólares o dia. É uma pratica muita adotado por turistas mais jovens ou que tem habilidade em manejar motocicletas, no entanto, requer muita atenção. O transito aqui é complicado! Outro ponto importante se quiser curtir sua própria liberdade é possuir uma carteira internacional de habilitação. Os guardas são super, isso mesmo, super corruptos e te extorquem na cara dura. Mesmo com minha carteira internacional tive que pagar cerca de 10 dólares para supostamente encurtar a burocracia. Estava com mais duas pessoas que pagaram 25 dólares por não portarem a carteira. Mas no final, pagando, dá tudo certo!
Com a motinha fui visitar Ubud, uma vila distante cerca de 25 km da capital no interior da ilha. A cidade é parada obrigatória para quem curte arte de maneira geral. Esculturas, pinturas e lojinhas de artesanatos típicos fazem a alegria dos turistas. No entanto, a vila também é um importante centro de danças tradicionais, e abriga um dos conjuntos arquitetônicos mais interessantes da ilha. É em Ubud que estão as melhores opções para a prática de meditação e yoga, e nem mesmo a agitação e o frenesi da vila é capaz de abrandar o clima Zen que rola por lá. Se tiver tempo, um simples passeio de moto nos arredores de Ubud pode revelar paisagens encantadoras como cacheiras e os típicos terraços de arrozais.
Outro ponto que visitei com a scooter foi Uluwatu, situada cerca de 30 km no extremo sul da ilha de Bali, onde as atrações ficam por conta das lindas praias de ondas enormes cercadas por penhascos que oferecem vistas incríveis. É o point dos surfistas que durante o dia caem na agua em busca das ondas com tubos perfeitos e durante a noite buscam diversão nos bares, restaurantes e baladas. Tomar uma cerveja em um bar no alto do penhasco também é uma bela opção!