Aurélio Magalhães – Da China Para Casa by Bike

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La Macchina viaja na boléia de caminhão guincho

Ontem seguramente foi o dia mais difícil da viagem. Além de bater o recorde em distância pedalada, 100 km, pedalei sobre um imenso platô com cerca de 300m de altitude por 4 horas.

Dito local: Lugar onde o frio cresce, já que nasce aqui perto, no pólo…


A temperatura de 4⁰C somada ao vento e a umidade da roupa molhada de suor, causava uma sensação de – 4⁰C. Mesmo usando bala clava meu rosto ficou queimado devido ao frio.

Muito frio!


Para piorar o cenário, a paisagem melancólica! Apenas pedras e gelo. Céu cinzento. Nenhuma árvore em mais de 50 km.

Muito gelo ainda…
Uma certa beleza…


A recompensa foi falar com a Ana Laura ao telefone. Fazia tempo que não escutava a sua voz. Não sei se matei a saudade ou se ela ficou ainda maior…
No camping conheci um casal de finlandeses. Anssi e Leena viajam de moto pelo norte da Escandinávia. Aprendi um pouco mais da cultura local em uma longa conversa. Um casal simpático e alegre.

Anssi e Leena com uma paleta de rena seca… Ótimo tira gosto!


200m antes de chegar ao camping tive que descer da La Macchina e empurrá-la. A estrada passa por uma reforma e não existe asfalto. A bicicleta afunda nas pedras de britas. Mesmo desmontado, fiz um esforço grande para chegar ao camping.

Começando o dia… sol gostoso!


No jantar de ontem fiquei sabendo que a extensão da reforma é de aproximadamente 10 km.
Fiquei 3:45h para conseguir uma carona.

3:45h para conseguir carona.


Na verdade, foi o primeiro veículo que passou com possibilidade de carregar a bicicleta.

La Macchina sendo preparada para enfrentar 10km de solavancos…
Foto da boleia do caminhão

La Macchina takes a ride on a winch trunk

Yesterday it was doubtlessly the hardest day of the trip. I pedaled on a huge plateau about 300m high for 4 hours, and reached the distance pedaled record, 100km.
The temperature of 4°C plus the wind and the moisture from the wet clothes from sweat, caused a sensation of – 4°C. Even wearing a balaclava my face got burned because of the cold.
To make things even worse, the melancholic landscape! Just stones and ice. Gray sky. Not a single tree in 50 km.
The reward came when I spoke to Ana Laura on the phone. It had been a long time since I didn’t hear her voice. I don’t know if I miss her less or even more…
At the camping I met a couple of Finnishes. Anssi and Leena are travelling by bike on the coast of the North of Scandinavia. I learned a bit more about the local culture during a long talk. A nice and happy couple.
200m before arriving at the camping I had to take La Macchina out of the truck and push it. The road is being repaired and there is no pavement on it. The bike sinks into gravel stones. I was very tired but even though I made a big effort to get to the camping.
At dinner yesterday, I got to know that the repair extends for about 10 km.
I waited for 3:45h to get a ride.
In fact, it was the first vehicle that could ride carrying a bike.

 


 

A viagem ao redor do globo continua. Suba na garupa e venha comigo nesta aventura!

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6 respostas

      1. Tudo bem, é que o óleo de peroba pode queimar um pouquinho mais…rsrsrs
        Agora sério, qquer hidratante serve, o importante é usar.
        Bjo

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