Aurélio Magalhães – Da China Para Casa by Bike

BLOG

Cicloturismo na Nova Zelândia – Como é pedalar na chuva e no frio?

TEMPORADA NOVA ZELÂNDIA –

EPISÓDIO #5 –

Logo depois de deixar Queenstown em direção a Wanaka, enfrentei uma longa e sinuosa subida onde tive que parar várias vezes para recuperar o fôlego e fazer uma boquinha.. A vantagem foi que a cada parada o visual ficava cada vez mais bonito… E como tudo o que sobe desce… lá fui eu curtindo um descidão que me levou até a porta da cidade….

Em Wanaka, reencontrei com Jordi, o espanhol que conheci no aeroporto no dia em que chegamos na Nova Zelândia e daqui seguiremos juntos até Aukland. Ele começou a pedalar na Austrália e depois segue para o Hawai e Estados Unidos.

Choveu e ventou muito nessa semana. Em 7 dias de pedal foram apenas duas manhãs com sol! De resto, garoa, chuva moderada ou pé d´água! Pedalar com chuva quando está calor é uma coisa, mas quando está frio o negócio muda de figura! A primeira providência a ser tomada quando chove e está frio é com a vestimenta. Ficar molhado e exposto ao frio pode comprometer a viagem seriamente e é por isso que uso roupas impermeáveis da cabeça aos pés. Assim, a temperatura corporal mantem o corpo aquecido… o problema começa a surgir com o suor. Depois de algum tempo pedalando a transpiração é inevitável e se é possível não permitir que a água da chuva penetre, é inevitável evitar o suor. Para amenizar a sensação de frio, visto uma camada de roupa conhecida como “primeira pele”, que é feita de um tecido sintético que mesmo molhado, mantém a temperatura corporal, mesmo porque, a próxima camada de roupa, geralmente de fleece ou lã, retém o calor que vem do corpo e isola o frio que vem de fora… E só então visto a roupa impermeável e contra vento. Assim sigo confortável, sem frio, até que meu corpo resfrie novamente… Geralmente isso acontece quando paro para descansar… O corpo esfria, a roupa gela rapidamente e a única coisa a fazer é trocar a primeira pele ou voltar a esquentar o corpo pedalando! É por isso que as paradas quando esta chovendo são sempre curtas. Como algo rápido e sigo no pedal, tendo como meta, alcançar o mais rápido possível o objetivo do dia. Evitar que o corpo esfrie é a melhor solução para dias frios e molhados. Geralmente na noite anterior faço uma pesquisa na internet para saber se vai chover, que horas ela está prevista e em que intensidade ela vai cair. Então, já deixo tudo preparado e organizado dentro dos alforjes. Outro problema em se pedalar na chuva é quanto a segurança, já que o asfalto fica mais escorregadio. Na sinuosa estrada nacional n° 6 da Nova Zelândia, que se estende por 1162 km pelo lado oeste da ilha sul, o perigo é ainda maior com a falta de visibilidade dos carros, encobertas pela densa vegetação e pela densa neblina, pela pista estreita e pela falta de acostamento. Também é comum ser ultrapassado por caminhões em alta velocidade.

 


 

A viagem ao redor do globo continua. Suba na garupa e venha comigo nesta aventura!

DA CHINA PARA CASA BY BIKE, compartilhando a viagem enquanto ela acontece! Toda quinta-feira um novo episódio com dicas, curiosidades e o dia a dia de uma VOLTA AO MUNDO DE BICICLETA.

Obrigado por me seguir!

Gostou desta postagem? Então curta, comente e compartilhe!

Seu envolvimento me ajuda a manter a motivação!

Você pode colaborar com este projeto ajudando e incentivando, clique no botão abaixo e conheça minha campanha de financiamento coletivo, na plataforma APOIA.se, as recompensas começam a partir de R$8,00 por mês.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

um × um =