A principal razão que me levou a escolher o Sudeste Asiático como destino da minha cicloviagem foi a gastronomia. Com um cronograma mais flexível se comparado com a viagem da Noruega, vou atrás das melhores oportunidades de se infiltrar na cultura local através da comida. Em Hong Kong, onde inicio a viagem, meu desafio gastronômico é provar os deliciosos Dim Sum da cidade.
O Dim sum são pasteizinhos fritos ou cozidos no vapor, com diferentes recheios, servidos em pequenas porções em cestos de bambu ou travessas de porcelanas. A massa é feita de farinha ou amido de trigo, milho ou batata. Os recheios são de legumes, peixe, porco, frango com porco, pato com porco, frutos do mar com frango e por aí vai! As porções são sempre acompanhadas de chá, na maioria vermelho ou de jasmim.
O Dim Sum é para o chinês, o que a tapa é para o espanhol, o antepasto é para o italiano, ou o petisco é para o brasileiro. O Dim sum surgiu na China na época da seda, entre os séculos IX e X. Cansados, os mercadores que trabalhavam na Rota da Seda paravam em Casas de Chá para se recomporem. Os proprietários dos estabelecimentos logo ofereciam a iguaria como cortesia, agradecendo a preferência. Daí vem o nome Dim Sum, que traduzido significa “tocar o coração”.
Uma resposta
Hummmm!